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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Dream Theater - Eve




Chapter one.

Once upon a time, and a very good time it was,

There was a moo cow coming down along the road."


"so he came himself in weakness not in powerAnd he sent thee, a creature in his stead,

With a creatures comeliness and luster

Suited to our state.

And now thy very face and form dear mother,

Speak to us of the eternal;

Not like earthly beauty, dangerous to look upon,

But like the morning star which is thy emblem,

Bright and musical, breathing purity,

Telling of heaven and infusing peace.

O harbinger of day! o light of the pilgrim!

Lead us still as thou hast led.

In the dark night, across the bleak wilderness

Guide us on to our Lord Jesus, guide us home."


"tower of ivory? they used to say, house of gold?

How could a woman be a tower of ivory or a house of gold? "

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Monólogo Mundo Moderno




E vamos falar do mundo, mundo moderno

marco malévolo

mesclando mentiras

modificando maneiras

mascarando maracutaias

majestoso manicômio

meu monólogo mostra

mentiras, mazelas, misérias, massacres

miscigenação

morticínio, maior maldade mundial

madrugada, matuto magro, macrocéfalo

mastiga média morna

monta matumbo malhado

munindo machado, martelo

mochila murcha

margeia mata maior

manhazinha move moinho

moendo macaxeira

mandioca

meio-dia mata marreco

manjar melhorzinho

meia-noite mima mulherzinha mimosa

maria morena

momento maravilha

motivação mútoa

mas monocórdia mesmice

muitos migram

mastilentos

maltrapilhos

morarão modestamente

malocas metropolitanas

mocambos miseráveis

menos moral

menos mantimentos

mais menosprezo

metade morre

mundo maligno

misturando mendigos maltratados

menores metralhados

militares mandões

meretrizes marafonas

mocinhas, meras meninas, mariposas

mortificando-se moralmente

modestas moças maculadas

mercenárias mulheres marcadas

mundo medíocre

milionários montam mansões magníficas

melhor mármore

mobília mirabolante

máxima megalomania

mordomo, mercedez, motorista, mãos

magnatas manobrando milhões

mas maioria morre minguando!

moradia meiágua, menos, marquise

mundo maluco

máquina mortífera
mundo moderno melhore

melhore mais

melhore muito

melhore mesmo

merecemos

maldito mundo moderno

mundinho merda!



domingo, 2 de dezembro de 2007

"Ficar" é a opção ?





”Ficar” pode significar ter um namorico com uma pessoa sem nenhum compromisso. É uma atitude típica de pessoas superficiais, light, que não aprenderam a amar. Ficar não é tão livre quanto parece, porque também tem suas regras:


• Não existe a obrigação de fazer ligações telefônicas


• Ciúmes? Nem pensar!


• Não existe compromisso


• Proibido pedir e prestar contas, além de questionar o outro.


• Não esperar nada do outro, exceto o prazer de viver o momento


• Não ter um projeto comum, nem planos para o futuro


• O que não se diz, porque é um tabu, é: “A gente se curte, mas não se ama, somente usa um ao outro”.


• Existe plena liberdade para sair com outros parceiros ou parceiras


• Cada um poderá, além do mais, ter um namorado ou namorada sem que isso seja um obstáculo para “ficar”


• Nessa relação se impõe o instinto, a atração, e não a generosidade, nem o sacrifício.


Karla dizia: “Para que ter um só, se eu posso ter quase todos?”. O que ela propõe é que a mulher seja acessível a todos, e não percebe que isso pode levar a uma escravidão, ou seja, ser dependente do sexo. Esquece que faz parte da dinâmica do amor desejar o que é definitivo.


Outros entendem que “ficar” é ir para a cama somente para se conhecer, mas isto não vamos tratar aqui por ser uma triste perversão.


No namoro sem compromisso, a pessoa foge do risco, o que equivale a dizer que “tem medo da liberdade”. Neste caso, o ser humano prefere ser objeto receptor de propaganda a ser fator individual de pensamento crítico.


Muitos jovens amam a liberdade e nem sequer sabem o que ela significa. O que é a liberdade? A liberdade é a propriedade espiritual que todos os seres humanos têm de escolher, de realizar a escolha de sua vida, que é a escolha de sua finalidade (Cornelio Fabro). A liberdade nos aperfeiçoa ou nos faz escravos: depende do que vamos escolher. O homem não vale pelo que tem, ou pelo que é, mas pelo que decide.


A libertinagem contribui para eclipsar o valor da vida humana, é a liberdade entendida como a capacidade de fazer o que cada um desejar, movido por seu próprio interesse, iniciando dessa maneira, a nova cultura de um individualismo egoísta, que não deve prestar contas de seus atos a ninguém.


A causa de que exista liberdade não reside na consciência que eu tenha dela. Pelo contrário, tenho consciência de minha liberdade porque sou livre. O homem não é livre porque possa abrir mão de suas ataduras, mas porque pode decidir a que tipos de vínculos quer ficar atado. Também não será mais livre se as ataduras forem menores. A liberdade será proporcional à profundidade dos projetos com os quais estiver vinculada; a liberdade chega ao fundo quando chega a nosso próprio ser.


Para entender bem a essência da liberdade, devemos evitar os extremos do movimento pendular: em um extremo se confere primazia à libertação sobre o projeto, em outro, a primazia é dada ao projeto, acima de nossa própria natureza.


Dizia-me uma garota de 17 anos: “Por agora, tenho medo de me casar e de que meu marido não me deixe trabalhar nem desenvolver a minha profissão. Como faço para conhecer bem as pessoas?”.


Podemos conhecer as pessoas, observando-as. Em um namoro, antes de se apaixonar, é preciso perguntar ao outro o que pensa do trabalho da mulher fora de casa, de seu desenvolvimento profissional e pessoal, para depois não ter surpresas desagradáveis.


Se alguém for respeitoso, simpático e prestativo somente com determinadas pessoas, e com outras não, definitivamente não é respeitoso, simpático e prestativo: somente “está atuando”. É preciso observar como se comporta essa pessoa com aqueles de quem não espera nada, como suporta e reage diante dos problemas e tensões típicos de toda convivência. Conhecemos os seres humanos nos momentos de tensão, de crises, de fracasso, de frustração, como diz Saint-Exupery: “O homem mede a si mesmo diante do obstáculo”.


Santo Agostinho diz: “Se quiser conhecer uma pessoa, não observe o que ela faz e diz; observe o que ela ama, o que deseja. O que a pessoa deseja é o que ela é”. Onde meu namorado ou minha namorada tem o coração?... Ali estão seus amores! Para se conhecer, é preciso saber quais são as motivações na vida de uma pessoa, isso simplifica muito o próprio conhecimento.


“O casamento é a situação existencial que mais felicidade pode proporcionar à maioria dos seres humanos”, por isso todo mundo quer se casar, pois o matrimônio é uma estrutura criada pelo amor total para se expressar e se perpetuar.


Uma decisão realmente importante na vida do ser humano é a decisão de casar-se. No entanto, quase nunca se pensa sobre isso. Entregar-se ao outro não é se submeter (ao menos que ele seja um tirano), é amar e compartilhar sofrimentos e alegrias.


É próprio do coração humano aceitar exigências, até mesmo difíceis, em nome do amor. O namorado que ama a namorada sabe esperar, não pede uma “prova de amor”, quando ele não pode oferecer um casamento com a mesma rapidez com que pede a prova de amor. Quando um homem escolhe uma mulher, a escolhe de acordo com o perfil psicológico e moral que traz dentro: de algum modo reflete sua alma. A mulher também tem sua decisão: pode escolher entre resultar encantadora ou provocadora, isto é, pode optar por ser uma dama ou uma fêmea.


O problema da sexualidade, quando é determinada somente pelo aspecto genital, absolutamente desvinculada das dimensões psicológica, social, ética e transcendente que lhe são próprias, é considerar o sexo como um objeto de consumo a mais, em vez de fomentar um comportamento sexual construtivo da personalidade.


Os meios de comunicação social de massas difundem a ideologia do homem “light”, cuja única referência é seu próprio bem-estar, entendido como um consumismo desenfreado ou como o gozo irresponsável de um passatempo fácil. Os jovens devem entender que a qualidade dos sentimentos se mede pela conduta, e não pela paixão. É preciso agir “com” paixão e não “por” paixão.


Um poeta contemporâneo diz que o homem maduro procuraria um “triste amor”, um “amor apaziguado”, sem perigo, sem venda nem aventura, esperando “no amor prenda segura”, quando “no amor loucura é o sensato”.


Pensem duas vezes antes de saírem seguindo o lema "Carpe Diem". O resultado pode não ser tão positivo como querem que você ache que será. :