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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Far beyond the rising sun





Bom, não é de hoje que sou fã do oriente, por vários motivos... mas sem dúvida o principal deles é o objeto desse post, que eu já deveria ter feito a muito tempo, visto que grande parte do embasamento principiológico que levo na minha vida e consequentemente nos meus textos vem da cultura do leste.

Primeiro, é importante deixar claro que vivo num país onde pouquissimas pessoas tem influência, contato ou sequer respeito pela cultura oriental... indo no máximo em um restaurante chinês com os pais uma vez por mês, ou comendo um temaki com os amigos esporadicamente. Pois bem, não curto muito a culinária japonesa... a idéia de comer um peixe da forma como ele nada, apenas tirando a pele, não me atrai muito. Não entendo muito também o humor deles, embora ache algumas coisas que eles inventam realmente engraçadas de tão toscas, como aquelas pegadinhas sem noção ou aquelas coisas estilo "human tetris" ou aqueles quadros como o da biblioteca, onde todos devem fazer silêncio enquanto pagam umas prendas pra lá de bizarras, enfim...

Isso são apenas divergências culturais, não dá pra nivelar uma comida pelo gosto e nem o entretenimento pelo estilo de humor. O que dá pra se comparar igualitáriamente são os valores de cada povo. Partindo, obviamente de um pressuposto definido, que no meu caso, são valores morais e éticos que tenho por certos, como os que sempre defendo aqui e na minha vida pessoal.

Pois bem, primeiro vamos entender os principais meios de transmissão de valores de cada cultura... primeiro os ocidentais, que transmitem seus valores na literatura, na poesia, no teatro, cinema, novelas, música e em ritos populares e folclóricos. Os orientais, primam pela literatura, diversos ritos religiosos milenares, provérbios práticos, por sua história em si, por animações, etc...

Meu objetivo ao escrever aqui não é o de colocar na balança as duas culturas, até porque é impossível viver no ociente com influências puramente orientais, sendo que pra isso seria necessária uma total abstração da realidade e de tudo que nos cerca. Logo, seria interessante buscar a completude desses valores e ideais, por meio da análise no que nos falta em termos morais e principiológicos, que estão repletos na cultura oriental.

Temos hoje, na mídia ocidental, pouquíssimos e paupérrimas fontes válidas do que deveriamos conhecer na cultura oriental, seja através de filmes, animes, alguns textos esparsos e pouco divulgados, etc... Eu sugiro de início que alguém assista a filmes, que apesar de hollywoodianos, mostram algo a ser notado na cultura e no pensamento nipônico... filmes como O Último Samurai, O Mito (com Jackie Chan), o Tigre e o Dragão, e Memórias de uma Gueixa.

Vendo essas produções, ou se preferirem ir mais fundo e assistirem animes como Dragon Ball (principalmente a primeira saga, com o Goku pequeno), Yu-Yu Hakusho, One Piece e Rurouni Kenshin (Samurai X), vocês com certeza terão contato com novos conceitos de amizade, lealdade, honra e submissão.
Verão o quanto eles amam menos a vida do que nós, mas amam infinitamente mais coisas que, pelo menos a meu ver, realmente valem mais que a vida, como valores e ideais maiores a serem buscados.
É incrivelmente inspirador ver exemplos de pessoas que escolhem colocar seus objetivos acima de tudo, crendo que aquilo é o que deve ser feito (submeter nossas vontades às exigências do dever - virtude e moral para Kant). Digo, se fossemos menos egocentristas, vivêssemos menos pra nós mesmos e mais pra algo maior, com certeza o mundo sofreria mudanças drásticas. Imaginem o mundo com premissas fundamentais pautadas em valores e não em vidas, em ideais, não em preservações inúteis. Como podemos imaginar por exemplo, um jovem de classe média de qualquer grande cidade brasileira, ou americana, escolhendo por ideal de vida construir algo que será boa pra toda a humanidade, ao invez de passar seus dias investindo em um futuro melhor somente para si e no máximo para sua própria família?

Fica fácil concluir, portanto, que concretizando ideais ocidentais, por mais altruístas que sejam, teríamos no máximo a realização do bem para um grupo de 4, 5 pessoas... e objetivando a realização do ser através de ideais orientais, teríamos uma sociedade como um todo, melhor e mais digna.

Mas eu pergunto como isso seria sequer possível de passar pela cabeça de jovens que hoje em dia são criados a pão-de-ló, dentro de apartamentos, cercados de mordomia e pelúcias, roupinhas caras e futilidade? Com valores onde o importante é sair na rua e atrair olhares luxuriosos, ao invez de buscar algo pelo qual valha a pena viver, e até morrer?
Uma reforma ética monstruosa seria necessária na mentalidade de todas as pessoas se quisermos algum dia pelo menos sonhar com isso. É algo tão praticável, mas ao mesmo tempo tão distante...

De onde será que sai a força pra fazer um país se reconstruir totalmente e ainda passar na frente do mundo inteiro em poucas décadas, como fez a China? Como será que consegue o Japão ser tão superior a todo o resto do mundo em termos de conhecimento lógico, matemático e científico, e ao mesmo tempo possuir algumas das maiores lições humanistas às quais temos acesso? Como será que um país com 1 bilhão de camponeses, em pouquissimos anos se tornou a economia com maior crescimento anual, mostrou ao mundo os melhores atletas na última olimpíada e mantém esse ritmo com total estabilidade? Porque será que praticamente todos os vídeos incríveis que vemos de crianças com menos de uma década de vida executando peças musicais complicadíssimas, ou resolvendo cubos mágicos ou mesmo demonstrando talento intelectual são em sua esmagadora e quase total maioria, orientais? Será que eles conseguiram isso com uma vida voltada para o prazer como prega a cultura ocidental? Ou quem sabe como, afinal são só um bando de nerds psicopatas que não tem vida, segundo nosso modo de ver, certo? Pois eu digo que eles tem uma disciplina e uma determinação que batem na cara de tudo o que estamos acostumados... isso se dá pela história de renúncia e sofrimento que marca a vida de cada um e do país deles em si. Sofrimento que produz humildade, que produz gratidão, que produz ação. Cada escolha com sua renúncia... podemos continuar torcendo o nariz pra quem está no topo, enquanto nos lamentamos no vale, ou então podemos rapidamente nos decidir a escalar, não importa o preço que isso custe.

Talvez seja hora de aprender com quem tem milênios de valores minimamente modificados, ao invez de insistirmos em nos pautar em condutas e ideais que mudam após cada golpe de estado, após cada revolução intelectual, ou de cada nova novela que passa na televisão... vamos aprender com quem nos dá um banho em força de vontade, determinação e valores... Um desenho bobo com cabeçudos de olhos arregalados tem muito mais do que parece pra oferecer a quem tenha uma mente voltada pra filtrar coisas realmente relevantes... vamos levantar a cabeça e sonhar grande, pois quem sonha pequeno, não sonha com coisa alguma.


Honra, dignidade, sacrifício ou sucesso, fama e poder?

a escolha é sua.


"Infelizmente os mendigos espirituais de nossos tempos estão por demais inclinados a aceitar as esmolas do Oriente e a imitar irrefletidamente seus costumes."
C.G.Jung

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Hide and seek... let's play!




Climb down the walls, reach the stars and enter that shiny little door to the dark side of the moon.
Four children with pure hearts wearing four remains masks gently talks to you...






Odolwa child: Heh, heh... Thanks... You're... nice. Umm... Can I ask... a question? Your friends... What kind of... people are they? I wonder... Do these people... think of you... as a friend?


(...)





Goht child: Heh, heh... Thanks... You're... nice. Umm... Can I ask... a question? You... what makes you... happy? I wonder... What makes you happy... Does it make... others happy too?



(...)







Gyrog child: Heh, heh... Thanks. You're... nice. Umm... Can I ask... a question? The right thing... What is it? I wonder... If you do the right thing... Does it really make... everybody... happy?

(...)








TwinMold Child: Heh, heh... Thanks... You're nice. Umm... Can I ask... a question? Your true face... What kind of... face is it? I wonder... The face under the mask... Is that... your true face?


(...)










... show me the face behind this beautiful mask!









"All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel.
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
Beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
And everyone you meet
All that you slight
And everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All thats to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon."



























...and then you'll really know me.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Brasilidades...






Ordem e Progresso?

Confesso que as vezes (muitas) me sinto um peixe fora d'água nesse país. Vejo que diante da mudança extrema que tive na minha vida no meio dos meus 17 anos amenizou bastante esse sentimento, mas ainda assim é algo incômodo.
Eu vivo num país onde virtudes áureas, bem como a fonte delas, são infinitamente desvalorizadas, onde princípios fundamentais na manutenção do sujeito e da nação não são nem minimamente buscados, sendo no máximo passados fortuitamente por experiências negativas ou por uma infinitesimal parcela de pais que ainda preservam tudo isso apesar da forte influência social para o contrário.
Moro num país onde o sentimento é supervalorizado e a razão é massacrada.
Moro num país onde o calor humano é regra, e a privacidade é chacota.
Moro num país onde a leitura é chata e o áudio-visual é tudo.
Moro num país onde estudar nos finais de semana é mito, e a balada é regra de segunda a segunda.
Moro num país onde grifes e trejeitos fazem a imagem e a simplicidade é vista como desleixo.
Moro num país onde o bom rapaz é o que aparenta ser, e os que realmente o são, ficam à deriva.
Moro num país onde ir pro bar encher a cara e falar besteira é sinônimo de masculinidade, e ficar em casa lendo algo útil é nerdice, anti-sociabilidade.
Moro num país onde jogar uma pelada com os amigos é bem visto, mas jogar video-game é criancice, imaturidade.
Moro num país onde valores se envergam facilmente diante do visual, e tenho vergonha de mim também por isso.
Moro num país onde os que investem no futuro são tidos como excêntricos, esquisitos, e os que vivem a deus-dará são modernos, interessantes.
Moro num país onde ouvir rock progressivo é anomalia e não conhecer a dupla sertaneja do momento é pecado!

... espero um dia ainda entender como tanta falcatrua é vista como normalidade, espero não morrer antes de entender isso.

e tomem Nessahan:

"Tudo isso pode soar estranho aos brasileiros porque não somos um povo alicerçado na lógica. O brasileiro é um povo passional, que não suporta pessoas frias e concentradas, não diferencia indiferença de hostilidade e foge apavoradamente da crítica. Acima de tudo, é um povo desconcentrado que detesta compenetração e não respeita os introspectivos. Tudo isso se deve a um domínio do feminino sobre o masculino na cultura. Resulta, assim, que os homens brasileiros demonstram muitas características femininas na personalidade, mesmo sendo heterossexuais autênticos. O brasileiro ama barulho, bagunça, muvuca, festa, loucura, gritaria... enfim, estados orgiásticos. O resultado é a atrofia do entendimento e da capacidade de discernir logicamente. Daí os ataques tão passionais, histéricos e violentos contra teorias inovadoras, como as que defendemos."


touché!

sábado, 18 de abril de 2009

Vacant







'Hey you, Hey you
I'm right here
Conscience fading
Can't get through

Oh Lord
Helpless
Confused
Head swayed
Eyes glazed
And mine teared

She's losing control
What can I do
the vacant eyes
Black holes
Am I losing you'

.3


Pode um colecionador deixar ir embora o exemplar mais raro, único e belo que ele já conhecera?
Pode um o melhor pitcher deixar o que de mais lhe consistente lhe foi lançado se esvair pela ponta de seus dedos?
Pode por acaso um lendário guerreiro lançar mão da espada e deixa-la cair no último instante?
Pode um ser racional e que preza pelo auto-controle ter comportamentos que fogem ao que ele preza, valoriza e busca?
A mais graciosa das borboletas voa alto, ela atravessa a copa das mais frondosas árvores, rasgando em direção ao céu aberto. Como pode um humano qualquer se achar no direito de prendê-la numa rede e trazê-la de volta à terra da qual com tanto custo ela se livrou?
Não. Ele não tem esse direito.









'Black the sky, weapons fly
Let them waste for your race
' .3









































if I could fly...


...


[...]

Hey you...



Hey you, out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?
Hey you, standing in the aisles
With itchy feet and fading smiles
Can you feel me?
Hey you, dont help them to bury the light
Dont give in without a fight.

Hey you, out there on your own
Sitting naked by the phone
Would you touch me?
Hey you, with you ear against the wall
Waiting for someone to call out
Would you touch me?
Hey you, would you help me to carry the stone?
Open your heart, Im coming home.

But it was only fantasy.
The wall was too high,
As you can see.
No matter how he tried,
He could not break free.
And the worms ate into his brain.

Hey you, standing in the road
Always doing what youre told,
Can you help me?
Hey you, out there beyond the wall,
Breaking bottles in the hall,
Can you help me?
Hey you, dont tell me theres no hope at all
Together we stand, divided we fall.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Windows to the Soul

*press play before start reading ;)




Dizem que os olhos são as janelas da alma; se você olhar dentro deles verá algo além de belas cores e o reflexo de si mesmo. Acredito que muito além do que os olhos podem ver e demonstrar está o que procuramos guardar no mais íntimo de nosso ser. É possível descrever o inexpressível com um olhar, é possível atingir algo além dos cinco sentidos refletindo emoções e sentimentos através dele.

Existem momentos na vida em que parecemos estar mais sensíveis a certas coisas ou momentos, como se você fosse um livro amarrado por uma correia, que vai se desatando a cada dia. Isso assustaria os mais reservados e encheria de alegria os mais emotivos. Em dias como esses questionamentos que passavam longe da mente começam a desatar suavemente a tranca do livro, permitindo acesso a tudo que de mais profundo se guardava, ao intocado e imutável, permitindo que certezas e dogmas comecem a ser expostos. Tudo isso guiado por um sublime olhar, ou por inocentes e despretensiosas palavras.

O livro finalmente se abre e traz horror aos olhos outrora cheios de esperança. A luz que sempre lhe trouxe belas imagens e recordações revela uma realidade antes oculta, uma realidade não aprazível mas repleta de possibilidades, uma caixa de pandora com um mapa do tesouro no fundo. Quando borboletas voam ao meu redor, desvio o olhar para as lagartas. Mas o que faria com elas, sou um caçador de borboletas. Até quando olharei para lagartas querendo achar borboletas? Não sei bem que muitas jamais realizarão metamorfose alguma? O que diria eu a Deus se um dia o questionar sobre a minha borboleta e ele disser que permitiu que algumas de tão belas cores e tão gracioso vôo ao meu alcance mas eu não dei atenção, pois permanecia olhando para as lagartas?

O livro parece querer fechar novamente por não suportar o próprio conteúdo, as páginas se amolecem e se dobram, contorcendo-se diante dos capítulos negros. Por mais bem guardado que possa ser, sempre existem imperfeições e sujeiras entre cada página. O bibliotecário toma o pesado livro em sua mão, observa-o e reluta por um instante, e logo o recoloca na estante da livraria do restaurante no fim do universo.





'Now there's a look in your eyes, like black holes in the sky.
Shine on you crazy diamond.'








terça-feira, 14 de abril de 2009

Be at one with God and man




Muito se fala hoje sobre o mercantilismo vergonhoso que se transformaram os templos de Cristo. Concordo. Concordo e lamento. Muito se fala sobre milagres e sinais que foram operados no tempo de Cristo, e sobre quantas farsas e mentiras são feitas deles hoje em dia. Concordo e lamento da mesma forma.
A questão é que pra mim a fé é inerente aos sinais externos que somos levados a presenciar segundo o testemunho de homens falhos e corruptíveis. Einstein disse uma vez que temos duas formas de encarar a vida: não acreditando em milagres ou acreditando que tudo na vida é um milagre!

É certo que hoje temos pessoas de todo tipo de pensamento e vivência, as raízes humanas se espalharam e se instalaram com tamanha profundidade nas coisas terrenas que não é raro encontrar pessoas adotando o materialismo como resposta indissolúvel pra todo e qualquer questionamento espiritual ou metafísico. Pois bem, existem da mesma forma pessoas que escolhem viver pela fé, adotando a virtude ética e moral como premissas fundamentais para a realização do ser, como preconiza o imperativo categórico Kantiano.

É para esses últimos, que venho citar o trecho de um belo texto que tenho lido ultimamente:

'Sempre convido as pessoas a admirarem-se da Criação. Te pareceria fantástico se eu colocasse uma bola de fogo flutuando na tua frente e que esta bola de fogo se sustentasse por um longo tempo e parecesse te seguir por todos os lugares? Sim, isto pareceria fantástico. E acaso não é o Sol exatamente isto? Uma bola de fogo flutuando num Universo infinito! E se eu pegasse um pedaço de pedra e dissesse pra você que faria surgir de dentro dela um edifício, isto te pareceria magnífico? O que dizer então de árvores enormes que surgem de sementes pequeninas quando lançadas à Terra?

Ah, sim... o Universo está repleto de milagres! Olhai nosso planeta flutuando neste momento. Olhai toda a exuberância e a diversidade da vida existente nele! Quão mais espetacular torna-se a vida no Universo quando percebemos que há centelhas de vida espalhadas por aí, e que teríamos companhia, seres que poderíamos chamar também de irmãos, filhos do poder criador de Deus! Não são todas estas coisas motivo para maravilhar-se e engrandecer ainda mais a nossa fé?' - Augusto Branco








the answer lies within...


domingo, 12 de abril de 2009

Lips of Ashes




Essa páscoa teve um significado diferente este ano. Talvez por finalmente eu entender o real significado dela. Unindo a teoria com a prática tudo finalmente faz sentido. É impossível explicar o sifnigicado de olhar nos olhos de alguém e enxergar a si mesmo, como num espelho etéreo, como num oráculo capaz de desvendar questões aparentemente adormecidas, aparentemente eternas...

Ao tocar o interior de um ser coisas inimagináveis se tornam sólidas, pensamentos ininteligíveis tomam forma, o desconhecido adquire luz e cor. A ressureição de Cristo nos trouxe tudo. Absolutamente tudo. A graça nos toca suavemente... mas a nossa parte deve ser feita, nossa mão deve ser estendida, nosso coração, aberto, nossa alma, preparada. Frutos maravilhosos nascem, feridas e males indescritíveis sublimam.

Não dá pra explicar o que eu pretendo aqui, mas agradeço mesmo assim por ter isso dentro de mim... e é bastante reconfortante saber que ninguém pode me tirar isso.



Obrigado por tudo.










'Paralysed
Lips of Ashes

Synchronised

Blue vein crashes


Touching you inside


Idolised

Black Eyes fading

You and I
Connection failing
I drill down inside
inside... inside...'

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Die To Live

"Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á."Mt 10:39


Remissão ao post de clichês que se praticados, mudariam o mundo: você só conseguirá fazer certas coisas que confluem para o bem moral (virtude) se aprender a morrer para si mesmo e submeter nossa natureza às exigências do dever...


... agora sim vale a pena ler isso:


'Durante nossas vidas aprendemos a valorizar coisas que não são fundamentais. Materialismo, modismo, poder, status, e coisas desse tipo, são o que importam na nossa sociedade. Por isso, queremos convocá-los pra uma revolução.
Vamos renovar a espécie humana.
Vamos investir na alma.
Resgatar não só a natureza, mas o natural.
Vamos vender mais paz, vamos filtrar as emoções, qualecer a inveja, contabilizar as boas relações, reciclar as relações ruins, reatar as velhas amizades.
Equipe o prazer, trabalhe a perseverança, vença o cansaço.
Faça a diferença sem precisar de propaganda.
Resolva tudo sem alarme.
Use o marketing da sinceridade, cobre o profissionalismo de todos, inclusive daquele que você elegeu.
Vamos maximizar a energia.
Preservar os recursos, tratar a água, pois ela é nossa fonte de vida, e como o ar também é meio de vida.
Vamos ser transparentes.
Renove o estoque de sorrisos, canalize os bons pensamentos, use o marketing do amor. Abrace mais, beije seus amores, relembre o quanto o ama. E com a mesma força, diga não; ao racismo, à intolerância, à discriminação.
Seja saudável, inclusive nas atitudes.
Dê bons exemplos, diga a verdade, principalmente às crianças, para que elas cresçam sabendo acreditar.
Crie seus filhos como cidadãos do mundo. Cultive Deus.
E viva! Na razão da emoção, lutando pela felicidade plena, por um mundo melhor. E agradeça sempre por estar neste mundo.'

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Rm 12:2


terça-feira, 7 de abril de 2009

The Rime


'Hear the rime of the Ancient Mariner
See his eyes as he stops one of three
Mesmerises one of the wedding guests
Stay here and listen to the nightmares
of the sea.'




Durante nossa vida somos inevitavelmente colocados diante de diversas situações que geram espontâneamente escolhas com consequências diametralmente opostas... cada escolha, uma renúncia, cada consequência negativa, uma lição, cada êxito, mais experiência. Fato é que nos dias de hoje fica cada vez mais difícil levar para o lado do lívre arbítrio escolhar como o que você quer ser moral e eticamente, ou com quem você adota como exemplo de vida. Somos bombardeados desrespeitosamente a todo instante de diversos flancos nos impulsionando a adota um mesmo modelo de vida, um mesmo alvo no futuro. E como os seres humanos são tão diferentes como cada floco de neve que já caiu sobre a terra, ficam muitas vezes perdidos, vivendo uma vida e assumindo uma identidade que não lhe serve, não lhe pertence, como se não estivessem cumprindo o objetivo para o qual foi feito. Isso resulta, claro, em disperdício de material e potencial.

Ao refletir um pouco sobre o estado atual da comunidade humana fica fácil perceber o quanto as aspirações atuais tem levado toda a espécie a qualquer coisa bem longe do almejado bem comum. Não escapa da ponta da língua de ninguém o jargão de que hoje em dia o ser humano é de forma geral egoísta, materialista, etc... mas e aí? O que fazer pra não se tornar um desses, afinal a simples consciência de um problema não o resolve, no máximo pode abrir espaço para especulação sobre soluções. O que faz diferença real são ações, mas elas se encontram relativamente isoladas no mundo atual, onde os que mais tem condição de fazer são os que menos contribuem ativamente na transformação da infame realidade social atual.

Regionalizando a conversa, aqui no meu grande, porém ainda pequeno país, eu vejo pessoas seguindo suas vidas como uma empresa ou uma máquina, com rotina designada, alternando apenas em detalhes como onde fazem suas refeições ou onde passam seu tempo livre. O pensamento massificado aliado ao desinteresse por informação relevante transformam patéticamente 180 milhões de massas cinzentas pensantes em 180 milhões de zumbis ou papagaios, que se prestam unicamente a viver como lhes é imposto, a saber só o que lhes é jogado na cara pelos meios de comunicação, e a pensar só com suas próprias experiências e conselhos cuspidos de terceiros.

Ignorando céticamente milênios de evolução intelectual, cultural e filosófica, a carava continua sua marcha sem procurar uma única fonte de informação pura, se contentando apenas com o mastigado do mastigado, o interpretado do interpretado, a opinião do irrascível, que sacrilégio! Mesmo com a ridícula facilidade de ter informação suficiente pra formar um gênio, um patrono ou um golpista de estado ao toque dos dedos, as pessoas ainda se permitem ser escravizadas e imbecilizadas com o fútil, com o banal, com o patético. Patético mesmo somos nós.

Governo, empresas, mídia, tudo uma coisa só.
Pessoas, zumbis, cavalgaduras, do pó ao pó.



'listen to the sound of the rain
wake up when the night still rages
live a dream, write those pages
cause the morning will bring inner pain'








segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ending Theme




'And so I find myself here once again - first step down Remedy Lane
Budapest you tore my world apart - well, here I am
Worn with rope ends on my mind, torn with blood scarred in my eyes
But now I'm back to shake that from my life

Ending Theme, ending theme
Ripping at the seams, for an opening

Back again at Deak Ter - I know I could have left her there
It was the feeling of leaving myself that I could not bear
The same old hotel room in Pest one night before the Sziget fest
Hungarian Princess will you share my rest?
To rest in my...

ENDING THEME
ENDING THEME
Ripping at the seams, for an opening

to be honest I don't know what I'm looking for - who to be
sitting here as once before, weeks ago - just waiting for a knock on that door
and I have left all I thought was me to find out, to make sure if it was you or me
that made me feel so free and real, but when we kiss I don't know, I just don't know
'cause it leaves a taste of emptiness, and I think What if I'm simply depressed?
blind, just finding rest from my mind here in Budapest?
confusing zest with the joy of being blessed with the bliss of self-escape as we kiss?
and mixing my being unstressed with your being undressed and the taste of being true
with the fresh taste of me and you as we touch? I don't know
but I saw so much of me in you, the me I've missed, the young and free in you
but still, that doesn't mean a thing, may not mean anything about my needing you
but I guess we had to meet, to be near; to make sure, and still my dear
beyond this bed and that door, to be honest, I fear I just don't know

ENDING THEME
ENDING THEME
Ripping at the seams, for an opening

to be honest I don't know what I'm looking for...
lying here, watching you leave through that door'

so far, so good...







Nada como uma boa conversa...

Já dizia o sábio que não importa com quem você converse, desde o mais humilde ser até o mais inteligente, culto e experiente, você sempre tem algo a aprender com essa pessoa. Claro que com alguns você aprende coisas que talvez nunca venha a aproveitar, talvez aprenda coisas que aprenderia abrindo uma revista qualquer daquela semana nublada e cinzenta. Mas definitivamente com algumas pessoas você aprende que existem coisas preciosas a seu alcance, que estão ali, simplesmente esperando que você as apanhe. Você aprende a olhar pra si mesmo além do que seus olhos permitem, numa perspectiva que o ensina a perceber a si mesmo, a se aprimorar, a se questionar.
Sou contra todo ensinamento pronto, acredito na experiência e na dissertação, na discussão e na tentativa e erro. E claro, também sou a favor de aprender com os erros dos outros, e principalmente com os acertos deles.
É em dias como esse que você percebe estar necessitando de uma boa reciclagem de idéias, conceitos, padrões....
É quando você acha que finalmente já passou por muitas mazelas em alguma área e está pronto pra lidar com ela com toda isenção, responsabilidade e frieza necessária, que percebe o quanto ainda precisa rever os seus conceitos.
A informação vem com um preço, como diria meu amigo do post abaixo, vem com responsabilidade. E eu já sei a minha diante de tudo a que tenho sido colocado em contato.
Mais uma vez, agradeço.

A Deus e a você.

I'm back...

Bem, voltei... alguém na verdade regressou também e me animou a regressar as well!







'Back in black
I hit the sack
I've been too long I'm glad to be back
Yes, I'm let loose
From the noose
That's kept me hanging about
I've been looking at the sky
'Cause it's gettin' me high
Forget the hearst 'cause I never die
I got nine lives
Cat's eyes
Abusin' every one of them and running wild

Well, I'm back, Yes I'm back
Well, I'm back, Yes I'm back
Well, I'm back, back
Well I'm back in black
Yes I'm back in black'