'O homem no fundo é um animal selvagem e terrível. Nós o conhecemos
unicamente no estado subjugado e domesticado, denominado civilização.
Porém, onde e quando a trava e a cadeia da ordem jurídica se rompem, o homem não deve crueldade e intransigência a nenhum tigre ou hiena.
À inveja, egoísmo de nossa natureza ainda se alia um estoque existente de ódio, ira, raiva e maldade reunidos, como o veneno no receptáculo do dente da cobra aguardando apenas a oportunidade para vir à tona; qual um demônio libertado a bramir sua fúria produzindo devastação."O ódio constitui de longe o prazer mais insistente; o homem ama às pressas, mas detestam longamente". (...) Gabineau, (...des races humaines), denominou o homem l'animal méchant par excellence (O animal perverso por excelência), o que desagrada as pessoas, porque se sentem atingidas; contudo ele tem razão, pois o homem é o único animal que incute dor a outro sem nenhum outro fim a não ser este mesmo. Nenhum animal maltrata apenas por maltratar , mas o homem sim, e isto constitui o caráter demoníaco, muito mais grave do que o simplesmente animal.'
'(...) é o querer-viver , que, amargurado mais e mais pelo contínuo sofrimento da existência, procura aliviar seu próprio padecimento causando o dos outros. (...) A pior feição da natureza humana permanece sendo o deleite pela desgraça alheia (...) estreitamente aparentada à crueldade (...) a satisfação na desgraça alheia é demoníaca e seu escárnio, o riso do inferno. '
É natural e mesmo inevitável que o homem, na contemplação do prazer e da propriedade alheios, sinta amargamente sua própria carência; apenas, isto não deveria erguer seu ódio contra o felizardo mas precisamente nisto consiste a inveja. (...) quando a inveja é produzida somente pela riqueza, posição social ou poder , freqüentemente é atenuada pelo egoísmo considerando que, do invejado, (...) se pode esperar ajuda, prazer , amparo, proteção, promoção etc., no contato com ele, iluminado pelo reflexo de sua distinção (...) Porém, a inveja orientada para as dádivas naturais e vantagens pessoais como é a beleza para as mulheres e o espírito para os homens, para esta inveja não há consolo ; nada mais lhe resta se não odiar os assim privilegiados. (...) da sua escuridão, o invejoso lançara sobre o invejado a censura, o escárnio, zombaria e calúnia, igual ao sapo que do interior de um buraco lança o seu veneno.' - Schopenhauer
Não há vício de que um homem pode ser culpado, nenhuma maldade, nenhuma baixeza, nenhuma indelicadeza que excita tanta indignação entre seus contemporâneos, amigos, vizinhos, como o sucesso. Este é o crime imperdoável, que a razão não pode defender nem a humildade mitigar. A genialidade é obrigada a pedir perdão.
Alguns acontecimentos recentes fizeram com que eu me perguntasse: Qual é a origem do mal?
"Perhaps you prefer a gentleman.
One of those fine-mannered and honorable gentlemen.
Thoso painting hypocrites who like your legs
but talk about yout garters." mr. Hyde
One of those fine-mannered and honorable gentlemen.
Thoso painting hypocrites who like your legs
but talk about yout garters." mr. Hyde
Para alguns o mal está presente apenas em algumas pessoas, para outras, em nenhuma delas, atribuindo-lhe somente a espíritos, demônios e sensações momentâneas.
No contexto bíblico, fica claro que o mal nasceu do pecado do homem, exilando-o do jardim paradisíaco, para uma terra corrompida, com plantas espinhosas, venenosas, animais violentos, e longe da presença e a graça multiforme de Deus; necessitando assim de fazer algo para religá-lo com sua essência, que seria puramente boa (à imagem e semelhança de Deus).
Já Rousseau tinha a visão de que o homem é um ser iminentemente bom, é o meio que o corrompe. Argumento esse que por um bom tempo teve a minha simpatia. Vemos nos animais, a ausência da consciência, e por isso a ausência do mal gratuito, tendo-os observado agir com violência somente diante da necessidade de conseguir alimento, proteção de si e de seus filhotes ou bando, ou quando ameaçados. Um homem criado fora desse contexto predatório, competitivo e destrutivo que é a sociedade atual poderia reagir como um lobo, por exemplo? Hoje acho difícil.
Arthur Schopenhauer, no decorrer de suas obras, tecia impressões sobre o real caráter e essência dos seres humanos, criando pensamentos que acabaram por fundar a teoria do Pessimismo Filosófico, considerando a vida como um sofrimento contínuo, e as pessoas como seres maus, mesquinhos e egoístas, sendo os bons momentos apenas ilusões momentâneas, prazeres temporários e fugazes da dor, condicionando-os a futuras decepções. Dessa forma qualquer grande expectativa para a vida e boa projeção sobre quaisquer pessoas, sejam uma garantia de frustração iminente.
Creio que o mais razoável seria compreender a razão do contexto bíblico, da maldade natural somado com a influência social de Rousseau, e tendo consciência da eventual ocorrência do pensamento pessimista de Schopenhauer. Expectativas elevadas não são necessárias, a meu ver, para motivar atitudes e esforços no sentido da consecução de um fim específico, quanto mais se esse fim depender em qualquer instância, do envolvimento de outra pessoa.
Podemos observar o quanto a busca pelo aprimoramento pessoal está em destaque nos dias de hoje. A todo momento vemos por aí cursos de especialização, de cuidados-mil com o corpo, com a mente, com o currículo, com o futuro, com as finanças... Todos querem melhorar! Todos querem tentar explorar o máximo de si. Mas com que objetivo?
Penso que os fins não justificam os meios, e que uma boa ação consequente de uma má intenção não é boa. Mais do que nunca nos vemos diante de uma competição louca, desmedida e inquestionada pra sermos cada dia melhores, e cada vez mais rápido! Será que queremos ser melhores pra fazermos desse melhor, um todo melhor, ou serviria apenas para garantir nosso destaque e projeção para esmagar nossos "concorrentes", ou para fazer do todo um lugar melhor?
Os fundamentos de um Estado Democrático (onde teoricamente se situa o Brasil), segundo o primeiro artigo de nossa Constituição Federal, são:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Soberania do estado, dignidade da pessoa humana (Declaração Universal dos Direitos Humanos), valores do trabalho e da iniciativa (e não dos feriados e da preguiça), pluralismo político (que já virou a farofa que tá hoje), e a cidadania.
Cidadania que vai, ou pelo menos deveria ir, muito além de conhecimento e exercício de direitos políticos, de fazer greves ou reclamar do estrago que vem sendo feito em Brasília.
Cidadania pressupõe vida em coletividade, um grupo que luta pelo todo, não pelo individual; cidadania que traz a predominância do coletivo sobre o privado, do bem comum sobre a superação e aprimoramentos individuais.
Claro, não há nada de errado com sua aula de Ioga, seu curso de Húngaro ou a série de livros sobre auto-hipnose subliminar que você encomendou pela internet; eu falo de valores e objetivos finais na vida. Falo sobre saber o porque de tanto esforço, se vale a pena viver uma vida voltada pra si, pra aumentar a desigualdade porca que impera no nosso país, virando quase que uma característica cultural do país. Já imaginaram que lindoo slogan? BRASIL - O país do carnaval, do futebol e da desigualdade social... pay us a visit!
Eu fugi um pouco do ponto, na verdade eu queria falar sobre a maldade do ser humano e não do egoísmo e falta de consciência social do mesmo.
O fato é que cada dia mais eu me surpreendo em ver o prazer que algumas pessoas parecem ter em depreciar as outras. Parece introdução de assunto clichê de quem recebeu críticas e não gostou, ou foi alvo de fofoca (tendo dado motivo) e resolver dar o troco, mas não é.
Realmente me causa um certo medo, ver como as pessoas não relutam, não se medem na hora de rebaixar os outros, de contar aquilo que vai deixar uma pessoa (que não vai estar ali na hora) mal na frente de todos, como se deixando aquele indivíduo pior, você se tornasse melhor assim.
Típico princípio de se nivelar por baixo, de querer puxar o tapete do outro pra ficar mais alto que ele. É verdade que por causa das convenções da sociedade, da auto-preservação egoísta de querer ser visto como um querubim apesar de fazer essas capetices, muita da maldade inerente fica guardada na mente, ou presa na garganta, não é dita pois a ter a imagem impecável diante dos outros é mais importante ainda do que depreciar o outro pra ficar ainda melhor no conceito geral. Mas ai do primeiro que ousar abrir a porteira e dar a oportunidade... certamente palavras sairão sem a menor cerimônia emporcalhando o chão com seu conteúdo sujo e vil. E incrivelmente a sensação de tê-lo feito ainda soa bem aos paladares mais corrompidos que sequer diferem o azedo do doce, o amargo do salgado, em vista da espessa camada de lixo que por ali escorre diariamente.
"Se pomos freios na boca dos cavalos para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo seu corpo. Vede também os navios, conduzidos por um pequenino leme para onde quer o impulso do timoneiro, embora sejam tão grandes e levados por ventos impetuosos. Assim também a língua é um pequeno membro do corpo, e se gaba de grandes coisas. Vede como um grande bosque é incendiado por um pequeno fogo." Tg 3: 3-5
Assim fica claro e cristalina qual é a natureza humana, para onde correrão seus corcéis se não forem domados e guiados com rédea curta, dia após dia.
Afinal as influências e aprendizados oferecidos de mãos abertas pelo sistema que suja a boca são como um banquete para que o lado negro das pessoas aflore, domine e massacre sem dó nem piedade. Quem dirá ressentimento ou peso na consciência; essas palavras sequer rodeiam a mente escura e sombria que produz discórdia sem pensar, maldade sem cessar e morte sem hesitar.
O pior acontece quando aquela matéria negra flutua suavemente até os ouvidos igualmente podres que se tornam ambiente agradável e serve de motor para que aquele petróleo se transforme novamente numa gasolina que em nada demoraria para explodir novamente diante do contato com a primeira faísca.
E com isso pode-se ver a sociedade por cima, uma nuvem negra, como uma praga, poluindo as fontes de águas vivas, contaminando as nascentes puras e distorcendo covardemente as mentes que lutam para que a essência maligna do ser humano não domine completamente seu ser.
A única forma que eu conheço de impedir um motor de produzir energia, é parando de alimentá-lo, ou mudando seu combustível para que seu funcionamento produza algo diferente.
A luta é difícil, constante e covarde, mas não estamos sozinhos nela. O maior segredo do vencedor é saber escolher o lado pelo que lutar, pois não há nada mais lastimável que vencer uma guerra para o mal.
No contexto bíblico, fica claro que o mal nasceu do pecado do homem, exilando-o do jardim paradisíaco, para uma terra corrompida, com plantas espinhosas, venenosas, animais violentos, e longe da presença e a graça multiforme de Deus; necessitando assim de fazer algo para religá-lo com sua essência, que seria puramente boa (à imagem e semelhança de Deus).
Já Rousseau tinha a visão de que o homem é um ser iminentemente bom, é o meio que o corrompe. Argumento esse que por um bom tempo teve a minha simpatia. Vemos nos animais, a ausência da consciência, e por isso a ausência do mal gratuito, tendo-os observado agir com violência somente diante da necessidade de conseguir alimento, proteção de si e de seus filhotes ou bando, ou quando ameaçados. Um homem criado fora desse contexto predatório, competitivo e destrutivo que é a sociedade atual poderia reagir como um lobo, por exemplo? Hoje acho difícil.
Arthur Schopenhauer, no decorrer de suas obras, tecia impressões sobre o real caráter e essência dos seres humanos, criando pensamentos que acabaram por fundar a teoria do Pessimismo Filosófico, considerando a vida como um sofrimento contínuo, e as pessoas como seres maus, mesquinhos e egoístas, sendo os bons momentos apenas ilusões momentâneas, prazeres temporários e fugazes da dor, condicionando-os a futuras decepções. Dessa forma qualquer grande expectativa para a vida e boa projeção sobre quaisquer pessoas, sejam uma garantia de frustração iminente.
Creio que o mais razoável seria compreender a razão do contexto bíblico, da maldade natural somado com a influência social de Rousseau, e tendo consciência da eventual ocorrência do pensamento pessimista de Schopenhauer. Expectativas elevadas não são necessárias, a meu ver, para motivar atitudes e esforços no sentido da consecução de um fim específico, quanto mais se esse fim depender em qualquer instância, do envolvimento de outra pessoa.
Podemos observar o quanto a busca pelo aprimoramento pessoal está em destaque nos dias de hoje. A todo momento vemos por aí cursos de especialização, de cuidados-mil com o corpo, com a mente, com o currículo, com o futuro, com as finanças... Todos querem melhorar! Todos querem tentar explorar o máximo de si. Mas com que objetivo?
Penso que os fins não justificam os meios, e que uma boa ação consequente de uma má intenção não é boa. Mais do que nunca nos vemos diante de uma competição louca, desmedida e inquestionada pra sermos cada dia melhores, e cada vez mais rápido! Será que queremos ser melhores pra fazermos desse melhor, um todo melhor, ou serviria apenas para garantir nosso destaque e projeção para esmagar nossos "concorrentes", ou para fazer do todo um lugar melhor?
Os fundamentos de um Estado Democrático (onde teoricamente se situa o Brasil), segundo o primeiro artigo de nossa Constituição Federal, são:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Soberania do estado, dignidade da pessoa humana (Declaração Universal dos Direitos Humanos), valores do trabalho e da iniciativa (e não dos feriados e da preguiça), pluralismo político (que já virou a farofa que tá hoje), e a cidadania.
Cidadania que vai, ou pelo menos deveria ir, muito além de conhecimento e exercício de direitos políticos, de fazer greves ou reclamar do estrago que vem sendo feito em Brasília.
Cidadania pressupõe vida em coletividade, um grupo que luta pelo todo, não pelo individual; cidadania que traz a predominância do coletivo sobre o privado, do bem comum sobre a superação e aprimoramentos individuais.
Claro, não há nada de errado com sua aula de Ioga, seu curso de Húngaro ou a série de livros sobre auto-hipnose subliminar que você encomendou pela internet; eu falo de valores e objetivos finais na vida. Falo sobre saber o porque de tanto esforço, se vale a pena viver uma vida voltada pra si, pra aumentar a desigualdade porca que impera no nosso país, virando quase que uma característica cultural do país. Já imaginaram que lindoo slogan? BRASIL - O país do carnaval, do futebol e da desigualdade social... pay us a visit!
Eu fugi um pouco do ponto, na verdade eu queria falar sobre a maldade do ser humano e não do egoísmo e falta de consciência social do mesmo.
O fato é que cada dia mais eu me surpreendo em ver o prazer que algumas pessoas parecem ter em depreciar as outras. Parece introdução de assunto clichê de quem recebeu críticas e não gostou, ou foi alvo de fofoca (tendo dado motivo) e resolver dar o troco, mas não é.
Realmente me causa um certo medo, ver como as pessoas não relutam, não se medem na hora de rebaixar os outros, de contar aquilo que vai deixar uma pessoa (que não vai estar ali na hora) mal na frente de todos, como se deixando aquele indivíduo pior, você se tornasse melhor assim.
Típico princípio de se nivelar por baixo, de querer puxar o tapete do outro pra ficar mais alto que ele. É verdade que por causa das convenções da sociedade, da auto-preservação egoísta de querer ser visto como um querubim apesar de fazer essas capetices, muita da maldade inerente fica guardada na mente, ou presa na garganta, não é dita pois a ter a imagem impecável diante dos outros é mais importante ainda do que depreciar o outro pra ficar ainda melhor no conceito geral. Mas ai do primeiro que ousar abrir a porteira e dar a oportunidade... certamente palavras sairão sem a menor cerimônia emporcalhando o chão com seu conteúdo sujo e vil. E incrivelmente a sensação de tê-lo feito ainda soa bem aos paladares mais corrompidos que sequer diferem o azedo do doce, o amargo do salgado, em vista da espessa camada de lixo que por ali escorre diariamente.
"Se pomos freios na boca dos cavalos para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo seu corpo. Vede também os navios, conduzidos por um pequenino leme para onde quer o impulso do timoneiro, embora sejam tão grandes e levados por ventos impetuosos. Assim também a língua é um pequeno membro do corpo, e se gaba de grandes coisas. Vede como um grande bosque é incendiado por um pequeno fogo." Tg 3: 3-5
Assim fica claro e cristalina qual é a natureza humana, para onde correrão seus corcéis se não forem domados e guiados com rédea curta, dia após dia.
Afinal as influências e aprendizados oferecidos de mãos abertas pelo sistema que suja a boca são como um banquete para que o lado negro das pessoas aflore, domine e massacre sem dó nem piedade. Quem dirá ressentimento ou peso na consciência; essas palavras sequer rodeiam a mente escura e sombria que produz discórdia sem pensar, maldade sem cessar e morte sem hesitar.
O pior acontece quando aquela matéria negra flutua suavemente até os ouvidos igualmente podres que se tornam ambiente agradável e serve de motor para que aquele petróleo se transforme novamente numa gasolina que em nada demoraria para explodir novamente diante do contato com a primeira faísca.
E com isso pode-se ver a sociedade por cima, uma nuvem negra, como uma praga, poluindo as fontes de águas vivas, contaminando as nascentes puras e distorcendo covardemente as mentes que lutam para que a essência maligna do ser humano não domine completamente seu ser.
A única forma que eu conheço de impedir um motor de produzir energia, é parando de alimentá-lo, ou mudando seu combustível para que seu funcionamento produza algo diferente.
A luta é difícil, constante e covarde, mas não estamos sozinhos nela. O maior segredo do vencedor é saber escolher o lado pelo que lutar, pois não há nada mais lastimável que vencer uma guerra para o mal.
"Porque os seus pés correm para o mal,
e eles se apressam a derramar sangue" Pv. 1:16
e eles se apressam a derramar sangue" Pv. 1:16
“Ou o mal que tememos, existe ou o próprio temor é o mal.
Por que o divino, sendo onipotente, não poderia mudar,
transformar, para que não restasse mais a semente do mal”
Santo Agostinho
Por que o divino, sendo onipotente, não poderia mudar,
transformar, para que não restasse mais a semente do mal”
Santo Agostinho
You lock the door
And throw away the key
There's someone in my head but it's not me.
And if the cloud bursts, thunder in your ear
You shout and no one seems to hear.
And if the band you're in starts playing different tunes
I'll see you on the dark side of the moon.
"I can't think of anything to say except...
I think it's marvellous! HaHaHa!"
And throw away the key
There's someone in my head but it's not me.
And if the cloud bursts, thunder in your ear
You shout and no one seems to hear.
And if the band you're in starts playing different tunes
I'll see you on the dark side of the moon.
"I can't think of anything to say except...
I think it's marvellous! HaHaHa!"
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