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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sex and The City Leftovers


por Jack Deth,

"Abri esse tópico para falar de uma reportagem que vi uma vez no canal CNN sobre o seriado “Sex and the City”.

A razão desse tópico é mostrar que essa imagem de “mulher moderna e independente” é pura bobagem e que esse papo que elas estão “felizes” é balela. E farei isso falando sobre a reportagem que eu vi, infelizmente não tenho link por que foi na TV a cabo que eu vi. Por isso darei um resumo da reportagem para vocês.

Basicamente a reportagem mostra que “Sex and the City” é totalmente fora da realidade. A equipe de reportagem comparou a vida de Carrie (a protagonista de Sex and the City) e suas amigas com a vida da mulher mediana americana.

Para demonstrar como é fantasioso “Sex and the City” a reportagem mostra, por exemplo, um episódio onde Carrie(lembrem-se que ela supostamente é a típica mulher de classe média) quer comprar sapatos da marca “X”(esqueci a marca). Comprar sapatos é normal, exceto que a equipe mostra que os tais sapatos, para serem comprados, custam nada menos que um ANO INTEIRO de salário de uma mulher de classe média, ou seja, é sapato para a Paris Hilton comprar.

Outro ponto interessante é em relação aos dates (encontros). A maioria das mulheres, quando arruma um encontro com um homem, não deseja ver o cara de novo (segundo a reportagem é por que mulheres estão atrás do "Big" - apelido do interesse amoroso macho-alfa de Carrie em “Sex and the City”- e que “big” é tão irreal quanto uma mulher de classe média comprar a marca de sapato que a Paris Hilton usa).

A reportagem também mostrou, por meio de estudos, que mulheres de carreira estão entre um dos principais grupos consumidores de anti-depressivo e que o consumo é maior nas mulheres de 35 a 45 anos.

Também havia entrevistas com terapeutas onde eles contam que o numero de mulheres invadindo seus consultórios aumentam bastante nos últimos anos e que o problema é quase sempre o mesmo: solidão e dificuldade de arrumar um parceiro.

Interessante também é a parte das entrevistas com espectadoras de “Sex and the city”.

Os comentários eram do tipo “eu queria ser a Carrie e ter vários homens interessantes atrás de mim, mas estou sozinha”, “queria freqüentar as festas e baladas que Carrie freqüenta”, “queria ter dinheiro para comprar as roupas que Charlotte(uma amiga de Carrie) usa”, “queria ser bonita que nem samantha(outra amiga de Carrie)” e por ai vai.

Uma socióloga resumiu bem “Sex and the City” dizendo: “Sex and the City mostra a vida que as mulheres GOSTARIAM de ter, não a vida que elas tem DE FATO.”

Em outros termos: “Sex and the City” é para as mulheres o que filmes tipo “Duro de Matar” são para homens. Todo homem gostaria de ser o Bruce Willis e matar 300 terroristas com um revólver com 6 balas.

A diferença é homens sabem que Duro de Matar não é real, mulheres parecem não perceber isso sobre “Sex and the City” ou qualquer outro filme/seriado de “mulher moderna”."



Portanto, muito cuidado com o que você vê. Toda e qualquer coisa que entra pelos olhos fica armazenado de alguma forma no cérebro, que não separa informações "boas" de "más", esse controle só é feito na hora de efetuar ações relacionadas ao tema anteriormente absorvido. E nem preciso dizer que quanto mais exemplos negativos existentes no subconsciente, maior a chance de que a pessoa aja seguindo aqueles padrões num momento de maior pressão ou descontrole. Até porque todos sabem que a boca fala do que o coração está cheio. E um coração cheio de coisas frívolas, desnecessárias, ou mesmo inúteis, ainda que despretensiosas, terá uma dificuldade extrema de produzir sabedoria e vida.

fikdik

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