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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ano novo... mas só o ano?


'but now, no matter what I say, just look at the Fireworks!'



Enfim começa o último ano da primeira década do tão esperado novo milênio!
Como em toda virada de ano muita festa, comida, esperança, espectativas em alta.
Por todos os lados podemos ouvir fogos de artifício flamejando pelo céu, reacendendo a chama das resoluções mais otimistas para o ano que se inicia.

Por muitas razões as pessoas tem mesmo o que comemorar. A própria vida é uma razão incontestável de constante celebração e gratidão. Embora muitas delas venham sendo tomadas cada dia mais por causas naturais e fenomenológicas, o que preocupa no entanto, são as tomadas injustamente, ou por "acidentes", que nada mais são do que consequências da imprudência de tantos. Os fins definitivamente não justificam os meios quando se fala de vida. Mas quem se importa com isso, afinal é ano novo, começamos mais uma fase da vida, marcada por luzes, cores e sentimentos. Me pergunto se é de mais sentimentos que precisamos, num mundo em que tudo é movido pelo impulso, pela emoção, pelo pavio interno que é consumido dando lugar a uma torrente de hormônios e enzimas que produzem sensações que fazem cair por terra toda a nossa estrutura.

Digo isso pelo fato de que mais vale hoje ter uma violenta dose de prazeres do que tomar uma atitude consciente, ponderada, medida e racional. Digo isso pois o mundo está saturado do amor explosivo e carente, muito carente do amor de atitude, vindo de uma escolha. Esse amor não se curva diante de decepções, desilusões, não busca o próprio interesse e não aceita ser inebriado por malversações do cotidiano. E ainda digo que não basta o amor, se ele não vier acompanhado de base, atitude, estrutura. Os jornais trazem cada dia mais e mais notícias impressionantes de falta de amor, falta de humanidade no coração das pessoas, que agora começam a brincar de voodoo humano umas com as outras, ignoram laços de sangue, de afetividade, se esquecem de onde vieram e para onde vão. Ao passo que eu mesmo já não consigo contar quantas tentativas vãs de implantar uma suposta fraternidade no coração das pessoas tenho visto ultimamente. Talvez o que precisamos seja de uma atitude, uma postura, e não de mais comoção e lágriamas escorrendo pelas telas de plasma.

O exemplo já nos foi dado. Nos emocionamos e criamos sentimentos e depois disso, atitudes, por muito menos hoje em dia. Alguém abriu seus braços para o mundo sabendo que só receberia o pior dele. E não quem merecia, mas pelo contrário, quem menos merecia, dentre todos que já tocaram a superfície desse planeta.

Acordaivos irmãos! O reino dos céus é um presente demasiado precioso para os que se renegam diante das suas responsabilidades, colocando seus egos e a posição de comodidade acima dos demais. Que tipo de homem consegue sentar-se em seu trono posicionado sobre as cabeças de milhões de outros homens? Quantos mais precisarão aprender do jeito mais difícil... É tão difícil assim entender?

Pensemos em algo maior que a própria satisfação, pois garanto que ninguém precisa disso pra viver... se formos pensar friamente, o ser humano é o único animal que requer para si o direito de ser feliz... todos os outros se contentam apenas em existir. Talvez isso os permita viver em paz e equilíbrio uns com os outros, e todos com a natureza. Na sede cega pela realização de nossos desejos insólitos acabamos com a harmonia que deveria existir entre todos os seres e seu habitat natural.

A ciência tem se desenvolvido numa velocidade espantosa... novas formas de enegia, fusão atômica, teletransporte de micropartículas, acelerador gravitacional de antimatéria, máquina do tempo, cyberchips, nanotecnologia... tudo isso já deixou de integrar as mentes mais ousadas de diretores de cinema. As artes da mesma forma, não tem mais para onde se desenvolverem entre formas, cores, sons, cheiros, medidas, texturas... Mas o que será das ciências humanas no novo século do novo milênio? Talvez já esteja passando da hora de equilibrar a balança que pende violentamente para o lado da satisfação de desejos e necessidades irreais se consecução de emoções diversas, hedonismo, e voltarmos à linha de pensamento deixada por Kant, Dostoiévski, Weber e Goethe.


...um sonho será sempre um sonho de não acordarmos a tempo de realizá-lo.











'Oh Lord
Oh Lord
Won't you hear a sinner's prayer
Oh Lord

Oh Lord
Oh Lord
Won't you help me find the way
When I'm lost and lead astray
Oh Lord

Oh Lord
Oh Lord
Won't you help me to stay humble
Oh Lord

Oh Lord
Oh Lord
Won't you help me be an ocean
Help me bend to stay unbroken
Oh Lord

Save me, I'm drifting
Help me, I'm drifting

Oh Lord...
Oh Lord...
Oh Lord'

3 comentários:

henrique disse...

Mmm. Mas 2009 que foi o último ano da primeira década do novo milênio...

Marcos Carvalho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcos Carvalho disse...

Na verdade o novo milênio começa em 2001 e não em 2000, visto que a contagem da data segundo o cristianismo de iniciou o ano 1. Portanto o último ano da primeira década é mesmo 2010. grato pela visita.

fonte para consulta:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo