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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Knowledge, Wisdom and Poetry

'In the rain in cellphane
Pale dogs and demigods

They won't bring me down

The clocks go round, they never stop'




'Um espírito privilegiado, já em sua juventude, adquire o material de seu conhecimento, de suas opiniões originais e fundamentais, isto é, de tudo aquilo que está destinado a dar como presente ao mundo;
porém apenas muitos anos
depois se torna mestre de seu assunto. Verificaremos, desse modo, que na maioria das vezes os grandes escritores não produziram suas obras mestras senão por volta dos cinquenta anos. Não obstante, a juventude permanece como a raiz da árvore do conhecimento, ainda que seja a copa da árvore que produz os frutos.'



Dizem que a cor verde significa esperança...
Mesmo não crendo muito em esoterismos e ocultismos, devo dizer que poucos ambientes levam com tanta suavidade minha mente a um estado de reflexão profunda, extremamente necessário para absorção e fixação de conhecimento.

Em um certo dia de aula normal um professor disse que ele usava seus finais de semana não para viajar, aproveitar, ou descansar... mas para pensar. Motivo de piada entre os alunos, essa frase me fez pensar também. Alguém que absorvia tanto conhecimento, vivência e já possuía a vida carregada de tantas experiências e lembranças, precisaria mesmo de momentos de reflexão consigo mesmo. Creio que pessoas completas internamente não desdenham nem mesmo um pouco do tempo que tem para passar com si mesmas. E que companhia agradável, jamais estamos mais confortáveis, à vontade ou livres como quando estamos em nossa presença.

O Espírito se aquieta, a respiração se acalma e o coração entra em sintonia com todos os sinais vitais. É aí que começamos a ouvir a voz de Deus suave tocando bem dentro de nossa alma e produzindo conhecimento... Como me fazem falta aqueles minutos, aquelas horas de solidão, de reflexão, onde me permito divagar e deixar que o que tenho de mais humano se submeta completamente ao toque da centelha divina.

Cada uma dessas experiências tem indubitavelmente seu valor único, insubstituível. Pobre da pessoa que não dedica tempo para esse tipo de atividade, que não consegue se aquietar por um instante, mesmo você, que chacoalha os pés na cadeira ou bate as mãos no móvel em um compasso de quatro por quatro enquanto lê estas simples palavras. A calma precede a reflexão, que precede o amadurecimento interior.

Para produzir estes frutos não existem palavras que melhor cabem do que sabedoria e prudência. Sabedoria encontra o seu correlativo hebraico a partir de "Hokmah" que significa:
- habilidade manual ou artística, arte da magia e da adivinhação, velhacaria manhosa e astuta;
- saber de ordem prático.
Velhacaria, saber prático, vivência... Que seres superabundam mais desses pré-requisitos que os mais desprezados por nossa geração?

Guardemos nosso coração das paixões da juventude, olhamos para os lados e vemos a real necessidade nos cercando. Resignação é o terceiro passo, procedido finalmente de persistência. O tempo rega a semente, e um bom adubo seria o desapego e a não espera por retorno. Jardim pleno.

A juventude vive cercada constantemente de paixões e desejos, sempre irriquieta, buscando em si mesma uma completude, que jamais será encontrada. É nesses momentos que vejo a razão da quietude dos mais velhos, que bastam a si mesmos e dedicam seu tempo a transmitir conhecimento, e não a alimentar vontades próprias ou a realizar sonhos insólitos.
Que será de mais valia do que me assentar por longas horas ao lado dos anciãos e ouvir deles sobre a simplicidade e a beleza da vida?

A cada passo, carrego minha cruz, a cada dia, aprendo a viver, e jamais deixarei de me alimentar no presente, para poder suprir no futuro.
De onde vem esse som que não se desfaz, mas se propaga infinitamente, constantemente como ondas que se quebram nas costas rochosas?
É o som do silêncio, das batidas dos corações dos que clamam pela sabedoria. O som de seus pulsos fazem toda a diferença, eles ditam a maneira com que enfrentarão a dor pela qual todos um dia passamos.

'Costuma-se chamar a juventude a época feliz e a velhice a época triste da vida. Isso estaria correto se as paixões nos tornassem felizes. Porém a juventude é governada e distraída por elas, proporcionando-lhe poucas alegrias e muitos sofrimentos. Com a idade as paixões esfriam e deixam o indivíduo em paz, que em seguida se reveste de um tom contemplativo; porque o conhecimento se torna livre e assume o controle. Visto que o conhecimento está por si mesmo isento de dor, somos mais felizes quanto mais conscientes estivermos de sua predominância em nossa natureza. Na idade madura sabe-se precaver melhor contra a desgraça; na juventude, suportá-la. Não precisamos mais que refletir que todo prazer é negativo e toda dor é positiva para compreender que as paixões não poderiam nos tornam felizes, e que a idade avançada não deve ser desdenhada porque alguns prazeres lhe estejam proibidos. Porque todo prazer não é mais que a satisfação de uma necessidade ou carência.' Arthur Schopenhauer


















'Stranded here on planet earth
It's not much but it could be worse
Everything's free here, there's no crowds

Winter lasted five long years
No sun will come again I fear
Chemical harvest was sown

And I will wait for you
Until the sky is blue
And I will wait for you
What else can I do?

A spaceship from another star
They ask me where all the people are
What can I tell them?

I tell them I'm the only one
There was a war but I must have won
Please take me with you.'





(...)















a smart kid

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